O regime de caixa tem como base o registro das despesas e receitas quando estas entram ou saem do caixa de um negócio. Dessa forma, a tributação se faz com base nos valores recebidos. Por outro lado, o regime de competência tem como referência a receita bruta, ou seja, usa as notas fiscais para fazer o levantamento do faturamento. Assim, a apuração é mais fácil e prática.
Além disso, esse segundo regime reconhece as despesas e custos das empresas no momento em que elas acontecem e, portanto, independem da sua quitação. É importante considerar os dois tipos de regime e a realidade da sua empresa para escolher aquele que melhor atende suas necessidades.
Neste artigo, te explicaremos mais sobre e te ajudamos a escolher o melhor regime para a sua empresa.
Regime de caixa
Empresas menores e com poucas movimentações financeiras possam optar pelo regime de caixa, visto que a tributação será realizada com base nos valores recebidos. No entanto, empresas com fluxos financeiros maiores e movimentações constantes se beneficiam mais em optar pelo regime de competência, pois se trata de uma forma de apuração menos burocrática.
Sendo assim, é importante efetuar todos os lançamentos nas datas em que eles acontecem. Assim, registram-se receitas e despesas na data em que de concretização delas. Dessa forma, é preciso desconsiderar a data de pagamento ou recebimento e registrar apenas o dia de realização da transação.
O regime de caixa é bastante usual, por isso, é conhecido também como Demonstrativo de Fluxo de Caixa, mas apresenta vantagens e desvantagens em sua aplicação. Veja quais são elas:
Vantagens
Usando esse regime, é possível saber o valor exato que a empresa tem em caixa, portanto, é mais fácil avaliar a real capacidade de pagamento de um negócio. Essa visão permite que o gestor elabore planos para ter um caixa com folga, ou seja, a empresa terá recursos para pagar as contas e ainda poderá pensar em investimentos, construção de uma reserva de emergência, entre outros fatores.
Desvantagens
Há pontos negativos relacionados a esse regime, sendo um deles a dificuldade de medir resultados ligados à operacionalidade do negócio. Além disso, se a análise for feita por terceiros, é possível que a visão do seu negócio seja negativa, visto que as variações dos valores em caixa são constantes.
Outro ponto negativo é que as entradas financeiras acontecem de forma aleatória, o que pode levar os gestores a analisar somente sob a impressão do caixa cheio. Nesse caso, é preciso deixar o dinheiro no caixa para manter a operacionalidade do negócio, custeando as despesas e custos.
A ARBRENT pode ajudar com o regime de caixa
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Além disso, a ARBRENT pode ajudar a entender melhor os fluxos de caixa e sugerir quais modelos escolher. Toda a parte burocrática fica por conta de profissionais capacitados, enquanto o gestor pode elaborar estratégias focadas em outras questões da empresa.